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De acordo com a Revista Galileu de 20 de dezembro de 2020, foi encontrada uma galáxia que não tem um buraco negro em seu centro (aqui). Isso contraria o entendimento padrão das galáxias, que não existiriam sem um buraco negro no centro (aqui). Esta postagem se prepõe a explicar o desaparecimento desse buraco negro. |
É importante mencionar que o modelo padrão da física se tornou refém da Hipótese do Átomo Primordial (Teoria do Big Bang) e a comunidade científica tem ignorado solenemente as hipóteses ou teorias que não satisfaçam à crença na “Teoria do Big Bang”. Esse comportamento é eclesiástico e não científico, transforma a comunidade científica em um “novo clero” que trata a “Teoria do Big Bang” da mesma forma como o clero tratou o geocentrismo por mais de mil anos.
De minha parte, eu refuto com veemência e categoricamente a “Teoria do Big Bang”, pois não existe nenhuma evidência que sustente essa hipótese, muito pelo contrário, as supostas evidências são raciocínio falhos e normalmente baseados em petição de princípio (raciocínio circular). Minha explicação para o desaparecimento do referido buraco negro se baseia na Teoria do Universo Eterno e Infinito (aqui), de minha autoria. Desta forma, aqueles que são devotos da “Teoria do Big Bang” podem ficar à vontade para interromper aqui a leitura deste artigo.
Antes de iniciar a explicação para o desaparecimento do referido buraco negro, eu vou fazer um questionamento que considero indispensável: se não é possível existir uma galáxia sem um buraco negro no centro, como esse buraco negro se formou e por que a matéria que formou a galáxia não caiu dentro dele antes de formar a estrelas? A resposta para essa pergunta seria: porque as estrelas se formaram fora do horizonte de eventos. Mas então eu pergunto: porque as estrelas se transformaram em estrelas em vez de se transformarem em novos buracos negros? Será que me fiz entender?
Na Teoria do Universo Eterno e Infinito, as primeiras partículas da matéria são formadas pela concentração de uma energia primordial. Essa concentração de energia curva o “tecido espaço-tempo” causando a gravidade e a gravidade é a responsável pela formação de todos os objetos do universo. Essa curvatura do “tecido espaço-tempo” possui um limite, que é de noventa graus, se esse limite for ultrapassado a matéria vai colapsar e “virar do avesso”, se transformando em antimatéria, a massa se torna negativa e causa a antigravidade. A massa negativa (antigravidade) faz a matéria se mover no sentido oposto ao movimento causado pela gravidade, ao mesmo tempo que a matéria e a antimatéria vão se desintegrando conforme vão entrando em contato.
É necessário entender que a massa no centro do buraco negro não diminui com a desintegração da matéria e da antimatéria, essa desintegração resulta em um vácuo quântico cuja massa é a mesma de antes do centro do buraco negro colapsar (virar do avesso). Desta forma, a gravidade concentra novamente a energia do vácuo quântico, recompõe a matéria e o centro do buraco negro retorna à condição anterior ao colapso, o processo se repete até que a quantidade de matéria colapsada seja igual à quantidade de matéria não colapsada.
No momento em que a quantidade de matéria colapsada for igual à quantidade de matéria não colapsada, o horizonte de eventos será preenchido pelo vácuo quântico resultante da desintegração da matéria e antimatéria que entraram em contato uma com a outra. Desta forma o buraco negro vai evaporando de dentro para fora até chegar ao ponto em que começa a liberar energia em forma de vácuo quântico.
Desta forma a curvatura do “tecido espaço-tempo” no centro da galáxia atingirá um ângulo que concentrará uma quantidade de matéria inferior ao necessário para a existência de um buraco negro e a galáxia em questão não terá um buraco negro em seu centro, no entanto, um novo buraco negro começará a ser formado e futuramente a galáxia voltará a ter um buraco negro em seu centro.
Para entender o que significa “virar do avesso” o “tecido espaço-tempo”, ou “virar do avesso” a matéria e causar a antigravidade, é recomentada a leitura da Teoria do Universo Eterno e Infinito para entender a concepção de gravidade usada neste artigo, que nada mais é que a concepção de gravidade do Einstein. Um bom exercício de imaginação para entender a gravidade aqui mencionada é imaginar uma esfera curvando uma cama elástica e com um espelho no teto, a imagem do espelho mostra como seria um universo com o “tecido espaço-tempo” curvado no sentido contrário ao que é curvado em nosso mundo (bolha cósmica).
Na bolha cósmica representada pela imagem no espelho tudo está invertido, o elétron é positivo e o próton é negativo (antimatéria). No espelho a esfera cai para cima, pois a cama elástica está curvada no sentido contrário, como se a esfera tivesse curvado a cama elástica até a curvatura ultrapassar os noventa graus e a cama tivesse “virado do avesso”, fazendo o mesmo com as propriedades da matéria.
Essa explicação não se aplica apenas ao buraco negro em questão, mas a todos os buracos negros, essa é a dinâmica de existência dos buracos negros e também explica o que ocorre dentro de um buraco negro. Não obstante, é relevante mencionar que os buracos negros não existem apenas no centro das galáxias e cada galáxia pode ter muitos buracos negros, é evidente que essa dinâmica deve ter ocorrido muitas vezes durante os 13,8 bilhões de anos atribuídos ao universo visível. Considerando que os buracos negros emitem radiação e o desaparecimento de um buraco negro deve emitir uma quantidade muito maior de radiação, é legítimo dizer que os buracos negros são uma explicação plausível para a existência da radiação cósmica de fundo que atribuem ao “big bang”. Aliás, eu gostaria de saber como seria possível a expansão emitir radiação para dentro do universo, o universo emitiu radiação para dentro dele mesmo?
Milton Valdameri (Outubro de 2021)
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